(Des)encanto
Autor: Veronica Almeida on Monday, 12 September 2016
O tempo passa, sempre tão ligeiro
Tudo é fugaz, capricho momentâneo
Nem mesmo a flor do mais belo gerânio
Resiste às chuvas de qualquer janeiro
Tudo é fugaz, capricho momentâneo
Nem mesmo a flor do mais belo gerânio
Resiste às chuvas de qualquer janeiro
Se tudo entre nós for só lembrança
De um velho e triste sonho mal sonhado
Não quero me sentir presa ao passado
Ou remoendo antiga esperança
De um velho e triste sonho mal sonhado
Não quero me sentir presa ao passado
Ou remoendo antiga esperança
Por isso, meu amor, te peço e rogo!
Não te delongues mais e venha logo
Nem me torture nesse vil castigo
Não te delongues mais e venha logo
Nem me torture nesse vil castigo
O amor jogado fora ao abandono
Só e faminto, feito cão sem dono
Sai á procura de um novo abrigo
Só e faminto, feito cão sem dono
Sai á procura de um novo abrigo
Veronica Almeida
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Comentários
Henricabilio
Sáb, 17/09/2016 - 10:50
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o tempo é um teste a todos os
o tempo é um teste a todos os seres viventes;
um duro teste - até o amor socumbe vezes demAIS...
Belo soneto.
1 abraç0o!_
AbílioH