(Des)encanto

O tempo passa, sempre tão ligeiro
Tudo é fugaz, capricho momentâneo
Nem mesmo a flor do mais belo gerânio
Resiste às chuvas de qualquer janeiro
Se tudo entre nós for só lembrança
De um velho e triste sonho mal sonhado
Não quero me sentir presa ao passado
Ou remoendo antiga esperança
Por isso, meu amor, te peço e rogo!
Não te delongues mais e venha logo
Nem me torture nesse vil castigo
O amor jogado fora ao abandono
Só e faminto, feito cão sem dono
Sai á procura de um novo abrigo
Veronica Almeida

 

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Comentários

o tempo é um teste a todos os seres viventes;

um duro teste - até o amor socumbe vezes demAIS...

Belo soneto.

 

1 abraç0o!_

 

AbílioH