Homem de lata

Desde os primordios

naquele dia em que nasci

Até os dias de hoje

um homem nasceu em mim

me fiz crianças…adolescente fiz

cresci, me tornei homem

tantos momentos eu vivi

sorri… sofri, chorei

Me rastejei…caminhei

algumas vezes eu caí

Criei… usufrui… recriei

e mais uma vez destrui

aprendi com as dores da vida

Renasci das cinzas 

feito um fênix

Das cavernas eu sai

Fui jogar o jogo da vida

com luta e fé

simplesmente sobrevivi

Estou aqui a escrever

Fui homem de lata

tenho hoje no corpo

na alma marcas do meu exitir

Capitalismo selvagem

sou amante das letras

por isso rimei…versei

e apenas escrevi sentimentos

sensações até te encontrar

reencontrar-te em mim

Nas minhas entranhas pulsam

aceleram sentimentos

desejos sem fim

(DiCello, 26/09/2016)

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