O MUNDO É DOS IGUAIS

Não mais tenazes de ferro quebrando os ossos,

Nem desertos, cheios de náusea e fome.

Não mais escravos.

 

No mundo não cabem eleitos e abandonados.

O Mundo é dos iguais.

 

Não mais metralhadoras cantando a canção da morte,

Nem mortos vivos, que no quotidiano se enterram.                                               

Não mais escravos.

 

No mundo não cabem vencidos e vencedores.

O Mundo é dos iguais.

 

Não mais napalm e fome na rota dos jatos,

Nem crianças órfãs das grades da prisão.

Não mais escravos.

 

No mundo não cabem oprimidos e opressores.

O Mundo é dos iguais. 

   

Do livro VIVENDO O POENTE 

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