À Laia de Lúcifer
Autor: Miguel Intimous on Wednesday, 16 November 2016
Estou prestes a ter um orgasmo mental,
Subitamente venho-me vendo algo inspiritual;
Irreal surreal
Envolto em prazeres sai de mim a minha alma
Reabrindo a existência ao meu gosto carnal.
Rujo, entorto-me e me consumo, me abano deixando-me cair;
Tudo me cai!
Cai-me a graça, despe-se o desejo, cai-me as bolas
Perco o ar e se vai o meu jeito com o caralho.
Fico erecto,
Tesão não sei como aguentada, se virtude ou demandada
Repleto de desejo, me castigo me arranho, me belisco,
Me mordo, me trinco, me lanço na parede.
Quase me mato,
Quase de expulso, me recuso, me ofereço…
Apareces tu!
Mulher nojenta, tesuda rabuda imunda
Cheiro de rosas e camomilas e tulipas, untada
Exorcista!
Não aguento; te rasgo a roupa pra te ver nua,
Sem respeito, ousada, aberta à minha tesão.
Me chateias com teu ar de ingénua, mas não…
Me esforço em aplicar mais raiva sobre ti,
Sobre teu corpo, teu rabo, tua rata,
Teu pescoço, teus mamilos, teus pés , tuas cochas grossas
Te encostas e te penetro, te uso e abuso do senso-comum
(Zumzumzumzumzumzumzumzumzumzumzumzum)
Amo-te, desejo-te, quero-te, penso-te, como-te e lembro-me,
Em dias em que só eu e a minha cama, luto desesperadamente
Minha mente, contra o somente… relembro-te
Que teu corpo é meu fogo, sou Lúcifer sou teu dono.
Desespero, me guardo e agora me ouso e te busco te envolvo de mim,
Minha loucura, minha excitação, da fome de ti não vejo fim…
Ouço teus berros de tesão, teus gemidos de satisfação
Sem te ver mulher,
Nua todos os dias e todas as noites te como à laia de Lúcifer.
Género: