Pouco posso ver

Pouco posso ver

o que mais posso é imaginar

sua imagem, a fotografia

a luz que incide sobre ti

faz contornos que meus olhos

só eles conseguem enchergar

Delírios… desejos invadem

percorrem a mansidão

deste meu carente ser

Sua silhueta eu quero

quero com minhas mãos

simplesmente te percorrer

Loucas fantasias

eu crio, recrio

para me entorpecer

Sim, você… o corpo

a alma… tua intensidade

tamanha é a volúpia

invades…penetras o meu ser

(DiCello, 24/11/2016)

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