Intolerável silêncio
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 28 September 2017
para Elis…
Quase intolerável a luz palmilhou a solidão
Que interrogava a madrugada tão vulnerável
Pousou no ronronante recreio do silêncio cada
Vez mais periclitante e inenarrável
Fervilhando nasceu o dia abrindo o almanaque
Da esperança que encaderno nestes versos marinando
Na latejante hora resignada que se esgueira pelos beiços
Do tempo chorando, chorando indecifrável, faminto…insuperável
Satisfeitas ficaram todas as memórias quando crestei
Aquele desejo festivo, fascinação inconformada bordando o leito
De um amor, sempre de atalaia…sempre inflamado
Rara a noite que não escuto aquele silêncio impenetrável
Dançando ao luar num êxtase de recordações tão viciantes
Enleio de toda uma saudade que ficou carente e mais incurável
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Comentários
António Tê Santos
6ª, 29/09/2017 - 20:54
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Um poema belíssimo, dedicado
Um poema belíssimo, dedicado a essa grande cantora chamada Elis Regina. Parabéns Frederico de Castro!
Frederico De Castro
Sáb, 30/09/2017 - 21:17
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Obrigdo pela visita e por
Obrigdo pela visita e por compartilhar
desse mesmo gosto musical
Abraço fraterno
FC