Ver-te nos olhos de mim
                          
              
        Autor:  Frederico De Castro on Tuesday, 31 October 2017        
      
    
  
    
	 
	 
	 
	 
  
 
  
      
  
    
  

	E assim se multiplicou aquele visceral momento de ilusão
	Adiando até a madrugada que absorta nos limites do tempo
	Destronou a luz escapulindo por entre toda a balburdia de festejos
	Debruados numa sôfrega rima despida de flamejantes e ígneos desejos
	Depois acorda a manhã envolta numa magistral embriaguez
	Abandonada num espesso silêncio matinal aromatizando o cerne da
	Esperança onde escorre a seiva dos meus clamores passionais, qual
	Oclusa saudade sulcando os céus talhando essas gargalhadas quase colossais
	Ato aos meus desassossegos todos os gomos de uma emoção deixada
	Nos escombros do tempo pintalgando as cordilheiras da ilusão com
	Os mais nobres desejos que soletro nesta incógnita e abastada desilusão
	Ver-te nos olhos de mim incute a cada sonho o sôfrego registo
	De um beijo mais veemente resgatando os fragmentos de tantas solidões
	Escapulindo deste abissal silêncio desenhado e esculpido…a três dimensões
	FC
Género: