Não sou Márquez, nem Neruda
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 21 November 2017
Não me julgo um Márquez
Não me julgo um Márquez
nem mesmo pretendo ser Neruda
Sou eu mesmo, sou poesia
minhas mãos empunham um lápis
que seja uma caneta
e até mesmo um teclado de computador
Sou tecnologia, amor e paixão
pouco importa a maneira
a qual traduzo minhas sensações
meus sentimentos sublimares
Adoro sentir o calor das tuas mãos
teu corpo estremecer sobre o meu ser
num toque de lábios, naquele beijo
teu todo se contorce de tesão,
nossa respiração se descontrola
e os gemidos agonizam, afloram
vindos de um prazer profundo
e ecoam pela noite
pela madrugada sublime afora
E nesse momento de volúpia sedenta
nossas almas em gozo, num deleite
aquele desfrute de agora… minha carne.
cravado estou as tuas entranhas
Já não me pertenço mais, sou teu
unicamente teu amante, de corpo e alma
loucura é te amar apaixonadamente
meu amor, minha senhora
(DiCello, 21/11/2017)
Texto adaptado: No calor de tuas mãos minha pele estremece.
No toque de teus lábios em meus seios, meu corpo se contorce, minha respiração se descontrola e meus gemidos de agonia vindo de um prazer profundo ecoa pela noite. E nesse desespero sedento e ansiando pelo gozo, me entrego ao teu deleite e desfrute de minha carne. Já não pertenço mais a mim, você se fez meu dono, possuidor de minha mente, corpo e alma.
Rê rhf - Estranha Obsessão em 02/11/2015
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