Não quero a liberdade das estrelas
Não quero divagar em ruas estreitas
Basta-me a janela e contempla-las
Sentar-me no telhado e
Ser dona da quietude do mundo
Descansando a tristeza
Na tentativa de novamente
A vida conquista-la
Nessa mudez
Desnudo a sensação intimista
De cada gesto ou palavra
Omitida em nome do amor
E pra que palavras?
Se os lábios tremem
E enrijece ao toque de seus lábios?
Deixe-me na omissão das palavras
Entrego-me aos afagos que gritam!