Folhas caídas
Autor: Frederico De Castro on Monday, 25 June 2018
Sinto no hálito do tempo uma hora
Esvair-se, tão irreversível, quase previsível
Pura essência de uma brisa chegando invisível
Caiem as folhas com um silêncio tão inexprimível
Que a manhã, toda ela, deglute a harmoniosa luz
Defenestrada pela solidão sempre incompreensível
Jamais se inadiam as palavras livres e leais
Jamais se algemam sonhos irredutíveis e reais
Até que este verso viceje numa rima compatível e surreal
Quase inconcebível deixei minha saudade a marinar
Num odre de memórias tão inconrruptíveis embebedando
Com caricias minh’alma codificada nesta estrofe tão credível
Assim transborda a beleza dos teus olhos fechando
As pálpebras aos meus silêncios irrespondíveis
Até que se restaure a plenitude de um carinho inexcedível
Deixo por fim estampado na noite um açoite, em eco
Inconfundível perdendo-me na mutação de um beijo
Clonado, tão expressivo…sempre imperdível
FC
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Comentários
Miguel António ...
2ª, 25/06/2018 - 17:36
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Boa Tarde Caro Poeta.
Boa Tarde Caro Poeta. Agradável e suavel brisa de tarde. É com enorme prazer que leio as suas palavras.
Abraço Fraterno
Miguel Santos