Abecedário
Ave. Planando , rezando, saudando.
Banana. Das repúblicas, da Chica, da minha fome de manhã depois do amor.
Camelo. Nunca vi. Acho que vi na NatGeo
Dromedário. Já pensou se nem camelo eu vi.
Edifícios. Assim no plural e todos seus segredos e encantos.
Faca. Covarde, aguda, sibilante, nem sempre amolada, mas sempre pronta.
Galileu. Gravidade, inquisição.
H de nada. Mudo de agá.
Iris cor de mel dos olhos do meu amor.
Picolé de jaca nas equinas de casa amarela, ali perto do Albatroz, que já não passa mais filmes.
Língua. Beijo, gosto. Fala começo de tudo. L no nome do meu amor.
Mar. Água, rio e eu morto de medo de morrer afogado.
Navio. Descoberta, Camões e mais palavras.
Oh Meu Deus! Não me canso de me espantar.
Porta que põe meu pé no mundo lá fora.
Quero! Quero! Quero... Quero, quero meu amor.
Rápido. Rasteiro, raspa-raspa de morango nas areias de Tambaú.
Salve. Salve os domingos de preguiça na rede com meu amor.
Tesão. Sempre tesão.
U de vinho tinto.
Vinho tinto.
X. Cruz do caminho, das armas e das almas.
ZZZZZZZ ! Dorme o Zé Carioca em um gibi que nunca terminei de ler.