Inquietude e calma

Hoje levei a alma a ver o mar

Descobri que seus olhos brilhavam

Enquanto contava histórias de encantar

Sentia-se um cheiro a flores secas

E a capim molhado

O vento rodopiava em meus cabelos

Tentando compor um poema

Mas choveu nas palavras

Que o vento não escreveu

A chuva é agora um poema disfarçado,

Assombrosamente delicioso

Um sopro de vida que recebi

Neste mar salgado e delirante

Desta alma que agora me sorri

Gosto quando os meus olhos veem além do meu olhar

Isto é poesia pura, viajando no íntimo da alma

É um coração que amadurece na vida

É um silencio que desaparece no tempo

Algo que me inquieta, mas também me acalma!

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