Numa brisa...
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 13 September 2018
Ronda-me este silêncio sem tréguas
E tão pútrido consumindo todas as
Inquietações sedutoras e destemidas
Chega pela madrugada uma brisa incontida
Caiando a escuridão com perfumes aliciantes
Engolindo o breu num trago feliz e radiante
Sem paralelo a manhã reaparece bramindo
Quase contundida pela ilusão acampada ao redor
De uma caricia insuperavelmente bem concebida
Sem dilemas a memória desperta deste abismo
Enorme onde desolados se aquartelam os desejos
Mais musculados, nestes versos sempre bem dissimulados
FC
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