O olhar do silêncio
Autor: Frederico De Castro on Friday, 7 June 2019
Range uma hora faminta entre as
Dobradiças deste silêncio tão abismal
Oh solene suplica quase criminal
A manhã desponta a olhar para todo
Aquele silêncio demasiadamente penal
Deixando este verso condenado à pena capital
Em bicos de pés a solidão empoleira-se
Em muitas, tantas, emoções passionais
Qual réquiem para mil desejos sensacionais
Atulhada em escuridões que quase putrefazem
Um breu felino e marginal, delira além esta
Avassaladora fé, que é me assustadoramente essencial
FC
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