À deriva
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 3 August 2019
Veleja pela manhã uma brisa fragrante
Impregnada em perfumes tão excitados
Entrelaça-se na maresia que carente se
Abraça a este oceano rugindo alentado
À deriva navega a solidão quase aviltada
Plota uma emoção expressivamente colorida
Além donde emanam muitas ilusões acalentadas
Por desejos e caricias furtivamente cogitadas
À deriva deixei a maré rebolar nas areias
Do tempo que fenece desconcertado
Até me abrigar no porto deste silêncio deportado
Sussurra o poente desquitando uma hora que
Antes acasalara um segundo etéreo e debilitado
Afogando-se neste lamento febril e tão emocionado
FC
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