Doce quimera
Doce quimera
Nesta vida efémera
Onde o vento silencia
E a lua prateada se transforma
A ilusão e a fé, dão sentido à minha vida
Doce quimera…
Por de trás de um sorriso, anunciaste a tua partida
Mas em que instante te deixei de ver?
Em que momento te reencontrei?
Não, não estás sobre a água
Não, não estás por entre as chamas
É o vento, o mar e o fogo que te sustentam
E se te quero ver, tenho que fugir das estrelas
Este aperto silencioso, é difícil de entender
É anseio azul celeste, um sonho que se inflama
É realidade que sopra e apaga a chama
Doce quimera…
Angústia de tudo aquilo que não sou
Tenho fases como a lua, são meu escudo de proteção
Procuro esconder-me da escuridão que me atormenta
Mas uma réstia de luar, já me da esperança
A captura de um raio de sol
Faz-me deter o tempo para que ele não voe
Só assim talvez eu viva, como viverão meus poemas
Pelas minhas mãos deixarei meu destino traçado
Ah doce quimera, és única e sincera
És carinhosa, és valente, és magia
És a rainha dos mares, minha deusa tão peculiar
És a minha poesia!