FAIRY
Autor: Rimbaud on Saturday, 26 January 2013
Por Helena conspiraram as seivas ornamentais nas sombras virgens e as luminosidades impassíveis no silêncio astral. O ardor do verão foi confiado a pássaros mudos e a preguiça pedida a uma barca fúnebre sem preço singrando golfos de amores mortos e perfumes esmaecidos.
— Após o instante da canção das lenhadoras, do rumor do temporal sobre a
ruína dos bosques, dos tinidos de sinos de vacas ao eco dos vales, e do grito das estepes.
— Pela infância de Helena sombras e pelúcias arrepiaram, — e o seio dos
pobres, e as lendas do céu.
E seus olhos e sua dança ainda superiores, aos brilhos preciosos, às frias
influências, ao prazer da cena e dos raros momentos.
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