Brisa hipersensível

O tempo submerso numa caricia invisível
Eriça todos os sentidos que saciam um
Desejo absurdamente indivisível
 
Em teus braços a manhã espreguiça-se num
Longo afago sempre insubstituível e dissolve-se
Depois numa brisa supostamente tão hipersensível
 
E assim saciado, um pequeno eco remanesce
Além embriagante, expansível e litigante, colidindo
Com a maresia que dormita feliz e tão mitigante
 
FC
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