Para Augusto dos Anjos

Qual dia a humana carne não  sente medo ?
é o pecado original, uma sordida vingança?
sofrendo o homem trevas, a luz não avança!
assiste tão calmo a morte às vezes cedo

Momentos de paz ,ou vida que finaliza!
homem observado no pátio como um bicho
um numeral fraco, costela sem capricho
Vive ainda,  mas de perto a morte sinaliza?

Quando Deus, homem a sua imagem o ajustará ?
quanto de fé ao homem, a perfeição o santificará?
qual  vida fértil e purificada humana se mostrará ?
 
Quando pois,  saberá,  o que é não sofrer ?
decerto nenhum  homem consegue entender
todos mistérios da vida, antes de morrer

Género: