Dormir

Vou dormir,sem desejo ainda
Tempestades na minha mente
Padecem meu juízo demente
A dor é, angustiante infinda

Pelo insano e grande cansaço
Vida tirana se faz de estimação
Interrompe a pouca animação
E sem guarida, a vida nega o abraço

O calor humano inexistente
Preciso dormir e pretendo
Deixar a dor fria, impotente

Incertezas nesta trajetória
Apenas sei, quem atira pedras
Tem uma estrada sem vitória

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