Combatentes do bem
Não é aprazível a magnitude os abelhudos que ferroam e magoam
humanos sem gravatas e descontentes
muitos humildes, possuidores de céu cinza
não são poucos combatentes do bem
não é doce a colmeia, as abelhas atrevidas,
tem fel dos abelhudos pelo consumo excessivo
das belas flores dos jardins primaveris
das terras brasis
o nosso amor por esta terra
tem, sim, valor legal!
Tem paraíso natural que não encerra
ouro e prata ainda há de ter?
Mas não é fácil viver zen
com a carestia que se tem
não quero ser refém do seu amém
que bate e espanca
para quem está sem uniforme
e não cala boca também
não faço chacota da esperança
o importante é ver:
o sorriso
do povo que não se cansa
quer ver o fracasso descontinuado
as portas fechadas para descobrirem portas secretas
das mentes entreabertas para o que convém cativar
metamorfose do bem
quem é humilde também tem
viva o Brasil terra de alguém:
dos índios, peregrinos, negros, latinos
palestinos, árabes, alemães, ucranianos...
humanos desencontrados magoados com pouca vida
ou nenhuma chance de vida, ou felicidade oferecida
o universo deveria ser um paraíso
se não fossem os vermes, parasitas
e das abelhas treinadas em ataques malevolentes
muita sangria
e mais sangue...