Era. (Crônica)

 

          Era...

         Guel Brasil.

         O mundo está caminhando para sua odisséia final. Agora o tempo está curto, e os humanos mais abastados que poderiam fazer alguma coisa para evitar a catástrofe vindoura, nada fazem; os Países desenvolvidos que fazem parte do primeiro mundo, projetam e pintam eventos das mais variadas formas, talvez pensando eles que estes acontecimentos surgirão em pontos isolados.

          Mas os grandes cientistas já disseram; “não temos como prever”; e assim caminha a humanidade para o seu destino final. E nenhum ser humano está construindo uma “Arca” ou coisa parecida, para tentar salvar parte dos que aqui estão vivendo atolados num lamaçal de falcatruas, enebriados pela ganância do querer mais a qualquer custo, comendo o bolo juntamente com seus pares e jogando os restos e as migalhas para os que vivem abaixo da linha da pobreza comerem, e tentar sobreviver.

          E aqui no desespero da fome maior, os seres humanos persistem em viver no topo da cadeia alimentar. O maior comendo o menor, o mais forte comendo o mais fraco, o mais rico comendo o mais pobre.

          Mas a face da moeda a tempos está mudando, e até agora os homens não entenderam o recado; o quadro que a natureza está pintando não tem cores, é um nevoeiro só; nem cara, nem coroa. 

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