Varão Extinto
Autor: António José Se... on Thursday, 10 January 2013
Narra-se o poema, ao consumo da reticência
Pelo olhar longínquo, no horizonte do Poeta
Mais alto que a voz, anseio de Profeta
Ao maior das marcas em sua existência
Louva-se o vento, aventureiro abastado
Comendo, por dentro, o pó da essência divina
Ao cantar da lágrima, num sopro que o defina
Por um pouco ao desdém do tempo encontrado
Que as flores prosperem, ao saber da Primavera
Florindo nas cores do olhar capaz
De onde se rompa o peito, libertando a paz
No iluminar acordado, da melodia que espera.
Tomara-se a fonte do licor sagrado
Sobre o silêncio da palavra fechada
Por além, onde a terra fica calada
Cobrindo a relíquia do Homem prostrado
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