Não, Por Agora

 

Dobrada sob ti,

Todos se empurram, 

Cuspidos para o exterior.

No desmaio dos sentidos

Extinguem-se os odores

Diminuem-se as luzes e

Fecham-se as portas cansadas.

Pelo silêncio, o tumulto que vibra

A madeira deste meu palco.

E sangra a pele

Por poros de lágrima evaporada,

Fugida de infortúnios.

 

Respiro um grito

Por vagos montes dormentes;

Sou o rumor suspenso no vento,

Nos desvios de ar quente,

Na frente do limiar do tempo.

 

 

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