Concursos
Quer publicar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Quer participar nas nossas Antologias? Clique aqui.
Tristeza
A verdadeira solidão...
Autor: Ártemis on Saturday, 15 November 2014A verdadeira solidão,
não é aquela que o olhar alcança
é aquela que o peito denuncia,
e que não se pode pesar na balança...
A verdadeira solidão,
não é a ausência dos demais
é poder estar numa multidão,
e não nos encontrarmos jamais...
É o vazio que habita na alma,
uma tristeza tamanha,
que deixa o peito em ferida,
e que os nossos olhos banha...
A verdadeira solidão,
é a falta de nós em nós,
quando isso acontece,
é que nos sentimos realmente sós...
*** @rtemis ***
Belicismo
Autor: Nuno Rosa on Monday, 22 September 2014Os bélicos da guerra que envolve o mundo a nossa casa, sentado na minha secretária a beber um chá de frutos vermelhos, contacto a matilha e pergunto vamos fazer uma guerra, somos poderosos e o nosso jogo envolve peões, eles são fundamentais para começar a confusão com ajuda do ilusionismo e umas quantas bombas, destabilizamos e imputamos a culpa estrategicamente, os voluntários vão contribuir para as nossas empresas (armas, material de guerra, mascaras do horror e tristeza, vestuário a rigor para um funeral de fantoches, também material de saúde e primeiros socorros que já chegam tarde á de
A Dor da Psique
Autor: Rhodys de Rodri... on Tuesday, 24 June 2014Parasita
Autor: Ana Flora de So... on Sunday, 15 September 2013
Amanheço com o peito apertado
P'la bomba contida
A Cor Do Hálito
Autor: ronilda davidlo... on Friday, 21 December 2012
Da minha boca
Caem petálas em gotas d'alfazemas
da cor que cheira o hálito da Tua nostalgia
tombada e triste
Do alto do baloiço dos Teus cílios
Espalmo as mãos para abraçar-te sois
Mas...
No tumulo da confusa e muda solidão
...Daquela estação sem nome,
Morremos no silêncio sem cor.
Ronilda David/Loubah Sofia - Alma Feita De Ti
...
Fotografia : Fernanda (in memorian) Hélder Gonçalves - art: Inês Zenha
Espero que não se vá
Autor: Reirazinho on Wednesday, 10 May 2023E nesta semana sobre cadáveres
escrevi, com os máximos detalhes
experimentei estar sobre os cárceres,
porém sozinho, pressinto seus males.
Poema branco
Autor: Reirazinho on Wednesday, 19 April 2023Eu vivo num constante azedume
Onde o amor não me consome,
Aqui, sozinho preso no cume,
Aqui, a tristeza que não some.
A monocromia me descende,
No preto e branco postergo,
Sem cor nem luz que acende
Uma vida boa no meu termo.
Sou retrato sem o reflexo,
Notas de versos em branco,
Quem me vê fica perplexo
Lendo o poema jamais brando.
Minha alma é feia
Autor: Reirazinho on Saturday, 8 April 2023Queria falar sobre belas coisas,
mas a minha voz grita na feiura,
canta e diz com uma forte gastura:
morro na mudez das vidas afoitas?
Reencarnarei afundado na miséria,
sinto angústias de vidas de outrora,
barqueiro da água negra à fora?
Quiçá Poseidon da seca matéria?
Martirizado e Jó vai de alicerce,
ensina-me, sofredor de tristeza,
ensina o ensaísta duma torpeza
a brilhar na escuridão que me enferme.