Olho a nu

O coração palpitara um culminar de sentimentos, outrora dispersos pelo saber.

Tomara-se conhecimento pelo desapego sentimental , por um desconhecido fenómeno.

Naquele momento tudo divagava num mar monstruoso, em fúria pela destruição, o amor era como inconsciente, um revolucionário imprudente que agia sem pensar.

A mente era cansativa, os dias eram de forças medidas, sentir tornava-se um inferno de viver, preferia a solidão, desde os dias mais apaixonados que houveram passado.

Lia e só se completava o menino dos livros de prosa, ao fundo da escadaria na galeria. Os seus olhos denunciavam o que nem o seu coração nem a sua mente eram capazes de lhe ensinar e assim as palavras o deliciavam com toda a destreza.

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