Moléstia

 

Sentas-te em frente das

Minhas pétalas

E apenas observas.

Desabrocho p'ra me 

Veres como sou.

 

No silêncio das estações e

A cada tua visita,

Amas a minha fisiologia e

Deixas-me p'ra morrer.  

 

Goza a alvorada das

Noites em que te espero.

Ri-se de mim,

O fim.

 

De pétalas abertas

Exponho a dor ampliada 

P'las pingas escorridas.

Por que me plantaste

No teu jardim?

 

http://aminhaevolucao.blogspot.pt/2011/12/molestia.html

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Comentários

Lindo, é como se pudesse sentir todo o perfume que o poema exala...

Abraços poéticos!

 

Obrigada neooneeon :)

Beijinho*