QUAL O TEU NOME?

Diga o teu nome Poesia!

Como surgirás?

Através de um cometa.

No brilho da estrela ou cintilada na Lua.

Diga o teu nome?
Azul, como a fluorescência.
Atroz, como o sofrimento humano.
Mostrar-se no palco pela tragédia!

Revele-se...
Pelas curvas da mulher amada.
Nos sonhos, auditando carneiros.
Quem sabe, no sorriso infantil.

Teu nome surgirá, como?
Na mágica do arauto.
No reflexo deixado pela água.
Na liberdade do voo do condor?.

Não fujas.
Porque o ansioso bardo.
Poderá chamar-te simplesmente 
de poesia, após este último verso.

Claudio Carmo