" Veneno..."

 

Veneno

 

O espírito está morto ... Não sei de mim, aqui no vácuo...

Porquê a vida?

Ecos da morte, Na memória ... Acordados,

Solução, fluidez, Dança a Magia...

Não há vestigio, não há mais lágrimas,

É a hísteria

Opacidade, 

Anestesia...

É o desejo,  no ódio escondido,

É a vontade... é o veneno contido...

 

A Alma corre, dispo o meu Espírito,

Não vos dou nada...

 

Queimo o Inferno, Anjo caído... da virgindade,

                       Levo o meu Mundo, no veneno injectado...

                                                 Deixo a vida, num olhar envenenado.

 

 

 

 

 

                                              Luis Filipe Ginja – Dezembro/2013

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