A minha vida.

Autor: Inês Duarte on Thursday, 12 December 2013
 
1997 foi onde tudo começou. 
Foi aí que a minha história inciou. 
Juntamente com o meu brow.
Mas infelizmente já muita coisa mudou.
Sempre fui acarinhada e amada.
A minha família sempre me deu tudo, sem nunca me dar nada.
Mas sempre teve presente em cada bancada. 
E apesar das derrotas, não me dou como falhada.
Desde pequena que nadava.
Nadar era a minha vida e meu pai se orgulhava. 
Eu orgulhava-me também.
Nadar para mim, era conseguir ser alguém.
Sinto que nunca dei nada, 
mesmo sempre dando tudo.
Vivi na minha fachada 
E esqueci do conteúdo.
E eu peço desculpa, por ter errado.
Quando tudo o que me querias dizer, é que me tinhas amado.
Eu sei pai, eu sei que errei.
Desculpa lá se eu mudei. 
Mas só quero que saibas que eu tentei, 
Mas sabes bem eu sempre irei.
Fugir, desiludir, cair e voltar a cair. 
E nunca irei dizer, que sinto falta de ti.
Ya, sei que sabes que já não sou mais criança.
e é complicado para ti toda esta mudança.
Mas obrigado pela confiança.
Sem ti sabes bem que não havia mais esperança.
Mas acredita e mantem-te forte.
A mãe sempre será o nosso suporte.
Ya é a isso a que chamamos de sorte.
Ter alguém como ela a indicar o norte.
Não desistas de mim, eu não desisti de ti.
Eu sei que estou diferente, mas só te quero aqui.
Independentemente, dessa tua mente,
quando sabes que a gente mente.
Mas a gente entende, e certamente.
O coração já está dormente.
Sentem que a minha vida já está meia dependente.
Mas eu não escolhi isto para mim.
Tal como o meu brow, eu só quis ser feliz.
Desculpá lá se estamos juntos nisto.
Sinceramente, não estava previsto.
Mas esquece isso porque eu resisto.
Tenho15 anos, a vida pela frente.
E ainda dizes que eu não vou ser diferente
Vou ser uma agarrada, mais uma viciada.
Mas isso é mentira, eu saí dessa estrada.
Já não sou mais erguida. 
Comprei um bilhete de ida.
Não comprei de volta, eu não quero saída.
Sim, peço desculpa por não ser um modelo perfeito.
A perfeição não me assiste, desde que foste o eleito.
Tu a e mãe, são o perfeito conceito.
De quem tudo faz, e me deixa sem jeito.
Se eu pudesse ficava aqui o dia todo a rimar.
sinceramente isto está-me a agradar.
Talvez tivesse novamente a hipótese de brilhar.
E de mostrar ao meu pai que eu consigo lá chegar.
Sei que já fui tudo, e agora não sou nada.
Desculpa pai, já estou recuperada.
Fria de mais, já magoei tanto os meus pais.
E os demais, nunca soube quem era os reais.
Não sei cuidar, muitos menos amar.
Amo sempre quem nunca me vai segurar.
Sou parva e estúpida, estou sempre a falhar.
Desculpa mãe e todos aqueles que me querem abracar.
Mas sabes bem, prefiro sozinha chorar.
Obrigado por todas as lágrimas, que me consegues segurar. 
Mas assim, eu continuo a falhar.
E tu dizes que nunca me vais deixar.
Mas foram essas palavras, que me levaram a mudar.
Foram pessoas que entraram, permaneceram e bazaram.
Um grande foda-se para esses, que comigo gozaram.
Agora adeus, fica bem,Fica a dica de quem,

Não sabe o que tem, 

Mas sempre tenta ser aguém

 

Género: 
Tristeza