O Amor permanece inominado.
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 7 January 2014
Viajo contra o destino, mas
a favor das correntes e o
meu Amor permanece inominado.
Sonho-te-me mais leve que a chuva,
sem peso e sem corpo.
Purifico o sangue em cinzas de árvore,
Onde a sombra que nos limita,
estremece perante o Amor inominado.
Estas são as forças que prefiro desconhecer,
dizem, que estou longe da travessia dos teus braços,
dos teus lábios, que conduzem o espectral fervor,
deste amor que não fala ás línguas.
Obedeço a tudo, menos ao Amor,
Silencia a minha mente,
são as razões de Amor,
que me conduz á desobediência.
Quanto mais conta de mim tomo,
mais escrava sou desse Amor.
Não há no mundo rio que me liberte
desta armadilha.
O Amor permanece inominado.
Gila Moreira 06/01/2014
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