Mente inquieta
Autor: Gila Moreira on Thursday, 9 January 2014
A poesia faz eco na floresta do meu sentir,
por um segundo parece-me que outras vozes
do meu sentir clamam e teimam silenciar esta inquietude,
minha mente inquieta é muro denso ao chamamento.
Mais uma mancha de metáforas invadem o meu poema,
o mar de Amor que sempre desejei parir,
nasce aqui em papel branco de mim,
Onde a mente inquieta
navega nas sílabas do verbo Amar.
Foste tu, mente inquieta,
que prendeste me no remanso sagrado deste Mar,
enrosco-me no ventre da tua alma,
deito-me a buscar o teu sono,
e para meu sobressalto, aproximas-te,
vestida de caçador furtivo.
Oh mente inquieta!
não deves ser silente,
minha alma é encarcerada num vulto
que se ergue sobre mim e me amarra á inquieta mente.
Sou a inquietude da mente inquieta.
Gila Moreira
Género: