Sem Título 15
Autor: Filipe Marinheiro on Wednesday, 26 February 2014
Em certa circunstância alcateias de mármore
uivavam aos artificiais frutos nefando passada
beleza cansada, de levar pancada do nada. A tal
pancada belisca-me, a beleza do acaso assume-se
secreta forma a forma num herético paralelepípedo
pré desenhado na anti-queda das ninfas encosta ao
lado. Após cumprimentarem com salvas as
lavadeiras nas suas cisternas, constatei que a
beleza é a perfeição com que o ar se desloca em
silêncio entre nós, por nós aos nós. O que seria
da beleza sem o ar e o silêncio? respiraria?
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