Amar-te

Sonho com alguém, não passa de fantasia,

Corro atrás da dependência e de uma certa autonomia.

É tudo isso que significa amar,

É estar tão preso alguém que nos pode libertar.

 

Estou tão perto de ti, tão perto que te ouço respirar,

Unidos pelo mesmo sentimento, pelo mesmo ar.

Ouço a tua voz, embora ela não fale para mim,

Quem me dera que esses planos se concretizassem sem ter fim.

 

Quem somos? Somos tudo e somos nada,

Eu sou um miudo e tu a minha namorada.

Corremos juntos por mundos quentes de paixão,

Percorro as tuas curvas que me levantam a tensão.

 

Somos aquilo que nunca ninguém imaginou,

Respiramos um amor que nunca ninguém jamais tentou.

Elevas-me ao céu, nas tuas asas de aeroplano,

Tocas-me como se eu fosse teclas de um piano.

 

Vamos ver outro mundo, ontem já era tarde demais,

Vamos correr riscos, contigo nunca são fatais.

Vamos voar no céu azul, está ao alcance do teu olhar,

Vamos formar uma alma impossivel de separar.

 

Contigo não há barreiras que me possam deter,

Não há monstro, não há medo que me faça temer.

Os impérios caem, mas o nosso é eterno,

Nada irá congelar a nossa chama, nem mesmo o inverno.

 

Atiro-me às chamas do teu corpo ardende,

Os teus braços são labaredas que me envolvem corpo e mente.

Não me quero separar, nem sair dentro de ti,

És tudo o que eu sonhei, mais doo que alguma vez pedi.

 

06/03/2014 - 00:20

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Comentários

Belas palavras... Gostei muito de seu poema...

Abraços

Sthefanny (Ster Millany)

António Cardoso's picture

Muito obrigado. :)

Ao ler esse poema, esquentei-me é deslumbrante! É quente!

A paixão é assim; dá vontade abrir minha barriga fazer uma capa e enrolar a pessoa dentro de mim! Com o que já está dentro e o restante enfim... É assim!

Parabéns! Lindoooo!

António Cardoso's picture

Muito obrigado, Madalena! :)

Foi mesmo essa ideia que eu quis passar, que o amor e paixão vai para além do usual, depende de cada um e da forma como sentem.

António Cardoso's picture