Paixão

O teu corpo

O Teu Corpo

Vamos rir, rir sem parar, olhar e sentir. Vamos sentir a vida, acalmar os astros, cheirar o céu, sentir o tempo sem tempo... Caminhar ao ritmo dos nossos corações, sentir sem parar, parar para sentir, parar para amar. Que bom que tu existes meu amor.

Quero que saibas que o tempo não faz sentido sem o teu corpo, que o teu corpo está em todo o lado.

ABISMOS

Abismos

Somos um abismo que se toca nas profundezas.

Tricotamos nas malhas da escuridão,

Rasgamos beijos sem pontes, e no infinito tocamos cítara.

Fomos tão perfeitos que nos não viam,

Fomos tão bons que negaram a nossa existência.

Foi o que fomos…

A escada do firmamento rasga em lâminas

E nós com o calcanhar gretado,

Saltamos para o colo um do outro.

FLOR tempo amor!

Flor, tempo sem volta,

essência, perfume.

Algures, emanando o decore,

percorrido em interior.

Florbela, bela-flor.

A poetiza de Deus, tempo e dor.

Florbela Espanca,

hoje em superação.

Digamos divindade,

construindo a poesia em totalidade.

Florbela, de nome dor,

exprimindo palavras em flor.

Florbela, amor, que hoje estejas em paz.

Contigo e Deus criador.

No que nos deixas-te, como legado escritura,

poesia, raiante e pura!

 

Dedicado a Florbela Espanca com amor.

Espera por mim

Espera por mim

vou acordar num instante

e esquecer-me de tudo o resto

despir-me da hesitação

e mergulhar na aventura dos teus olhos

sem demasiado pensar no tempo que seremos

                                             

Espera!

Não te mexas…

Volto já!

Acabei o tempo da surdez

e estou agora pronta para te ouvir

 

Quero que me digas a que cheira o vento

a que sabe a chuva nos teus ombros molhados

 

Hoje já acredito em quase tudo o que disseres

e são tuas todas as vitórias

Poemas e orações Autora Maria Carmo Borges Maria Borges

                     Porque será que se escreve

Tantas canções à mulher?

Pois o homem também gosta

De as ouvir quando quer.

 

Deus pôs no peito do homem,

Um coração para amar...

Nunca se deita no leito

Sem sua esposa beijar.

 

A DANÇA

Obrigado por me conceder mais uma Dança por cima do Caos medo e desesperança No crepúsculo que encidi sobre as longarinas velhas , peita o vento em suaves espumas na Ponte metálica , corais corroídos me revelam medo da morte. Obrigado pequena menina por mas uma dança por não se deixar morrer Gritos coletivos orações em uníssono Agradeço pelas orações canções e monções poéticas Seus cabelos já estão sobre meus dedos Seu olhar já é vivido e forte, obrigado por essa dança querida por não me deixares só Saio da tormenta com vontade de tirar coisas boas de mim só para poder dançar com você.

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