Agonia
Autor: Zarelleci on Friday, 21 March 2014
Agonia
Insisto no poema, que contudo se emudece,
Cala-se no tempo que passa,
O estro, antes vivo, derrotado fenece
Num estretor óbvio que fracassa
A agonia é provocada pelo quotidiano real,
E nem invocando musas ou o passado
Se aguenta a composição escrita, afinal,
Jazendo esmagada, do acosso azarado
Salvar-se...o improviso a teimar...
Na luta contra os espinhos do concreto,
Nesta flor que se quer eternizar
Viver...a revolução é em directo,
E nas margens do comum civilizar
Escreve-se o último verso-projecto.
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Comentários
Miriam Soares
3ª, 25/03/2014 - 15:07
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Relatas bem as auguras de
Relatas bem as auguras de lutar pela vida , por amor, por tudo e as tentativas de fugir da solidao.