O corvo e a tempestade
Autor: fernanda r. mesquita on Friday, 21 March 2014
A noite ficou escura e o vento sopra torvo,
a chuva bate tão solitária na janela,
talvez fuja do agouro do corvo
que bate as negras asas atrás dela.
-
Porque chove assim, canta o corvo e sopra o vento
se nem sequer é Dezembro mas sim Agosto.
Espreito pela vidraça e vejo o vento violento
a fazer girar o corvo que brinca bem disposto.
-
Murmurei lenta alguns ais,
sem entender a negrura dos espaços celestiais,
para de seguida sorrir enternecida ao perceber,
-
que enquanto eu fiquei desorientada, aborrecida
por uma tempestade que chegou perdida
o corvo abriu as asas, quis brincar... quis viver!
a chuva bate tão solitária na janela,
talvez fuja do agouro do corvo
que bate as negras asas atrás dela.
-
Porque chove assim, canta o corvo e sopra o vento
se nem sequer é Dezembro mas sim Agosto.
Espreito pela vidraça e vejo o vento violento
a fazer girar o corvo que brinca bem disposto.
-
Murmurei lenta alguns ais,
sem entender a negrura dos espaços celestiais,
para de seguida sorrir enternecida ao perceber,
-
que enquanto eu fiquei desorientada, aborrecida
por uma tempestade que chegou perdida
o corvo abriu as asas, quis brincar... quis viver!
-
Fernanda R. Mesquita
Género:
Comentários
josé João Murti...
Sáb, 22/03/2014 - 11:16
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Gostei do poema
Gostei, parabéns pelo soneto.
João Murty
fernanda r. mesquita
Sáb, 22/03/2014 - 15:20
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Obrigado José Joáo.
Obrigado José Joáo.
Madalena
Sáb, 22/03/2014 - 15:38
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Olha que lindo! O corvo feliz
Olha que lindo! O corvo feliz, com tão pouca coisa! "Quis brincar... Quis viver"
Parabéns!
fernanda r. mesquita
Sáb, 22/03/2014 - 17:21
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Obrigado Madalena. Muitas
Obrigado Madalena. Muitas felicidades!
Madalena
Sáb, 22/03/2014 - 21:04
Permalink
Linda! Felicidade à você
Linda! Felicidade à você também!
Parabéns!