Imersões na alma
Autor: Zeca Castro on Friday, 4 July 2014
Imersões na alma
Inevitável é a morte ao findar do caminho
Morres aos poucos a cada passo que dás na vida
Encontras gente e coisas onde procuras magia
Reténs na memória as maravilhas que te encantam dia-a-dia
Sozinho amas contemplar o firmamento
o único momento em que a tua alma vence teu pensamento
E a paz encontras na luz da estrela mais remota
Sem fardos, sem pressa, apenas a paz de não ter pensamento
No coração centras toda a energia
Acalmas com o amor que sentes a ira da mente
Aceitas a fatalidade como parte da vida
Lês a sina de todos na luz divina
Matas a vaidade, feres o ego
Amas a leveza de apenas ser alma
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Comentários
Inês Duarte
3ª, 08/07/2014 - 01:04
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Demasiado inevitável este
Demasiado inevitável este círculo que nos envolve, esta ira que nos consome, demasido doloroso saber para onde caminhamos, e abafamos a ideia. Amei o poema :)
Zeca Castro
3ª, 08/07/2014 - 21:13
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Sim, muitas vezes, não
Sim, muitas vezes, não aceitamos a fragilidade da vida...
Obrigada pelas suas palavras Inês!
:)