traço vertical
Autor: maria joao esteves on Tuesday, 12 November 2013há um traço vertical
em cada letra
ferida
pelo eco surdo
que cega e castra
o silêncio
geométrico
que te despe
há um traço vertical
em cada letra
ferida
pelo eco surdo
que cega e castra
o silêncio
geométrico
que te despe
A morte separa o joio do trigo:
Sacode a poeira das terras que
Conhecemos, mas embebe o ser e o
Esvanece de sua consciência
Nebulosa.
Sobe aos olhos a sujeira
Alegórica, e ascende o homem
Opalescente a vida eterna.
Rancor é sobre a alma ir desgastar
Aluir em fragmentos de tempos
Noturnos, como um eclipse
Costumaz à expectativa
Oscilar no desejo e desprezo, mas
Rastejar a pele em mágoas inúteis
Água agrura, agora, aumento!
Rua, rotura, rumo regra:
Grua gera gomo grau?
Um unguento:
Magro manto mau
Então ego matutar?
Noutra nua nau negra:
Trago tonto tormento!
Ontem outra orar.
Canto agora, navegando, trazendo imaginação- graça antiga!
Cai cantiga
Ata,agita aí
Na nata niga!
Tanga-tanta:
Inicia, inata?
Gania gata!
Atina: anti
Acordo gritando imperfeitas traições, nunca assumido castigos!
O SUBLIME
-a Pastoral dos homens homenageia o imortal Celso Corado-
Autor: José Olavo Guedes
Santa Rita de Cássia, 26 de junho de 2011.
C |
Caridade, a fé e a esperança; |
Passa rápido qualquer data
Sob uma forte tempestade
Feita de sal, vento, onda, ar e peste!
Por inteira, ou pela metade!
Quem passará este teste?
Feito de breu, maldade que pesa:
Como qualquer tempestade!
Perfeita, imperfeição que se detesta
Como prova que se testa
Como penumbra que então muito pesa
Nunca pela metade!
Nesta dura tempestade
Vai, vem, voa, trovão que mata!