A Dama da Noite (Fragmentos)

Arfando enrugada ela estava.
Anódina de corpo; abatida
Veterana nos cardápios da vida!
Todos os cabelos bem branquinhos.
Era um ser caroável ao desejar algo,
Mas na mesma medida
Raivoso, quando odiava à âmago!
 
Tinha lá as suas crises respiratórias
Eram quatro estações por dia!...
Tinha que se estar preparado!
Para as mudas de rosa, primaveres... 
E para as folhas prostradas do outono
 
A Dama da Noite era mais perfumada...
Todo dia, ela sempre desabrochava ao olhar da Lua!
Cabelos branquinhos como a neve!...
Eu, uma jornada à se adaptar em breve...
Uma vida toda nua e crua.
 
"Olhar cansado, desmotivado. Antigo.
Um dia, este olhar estivera todo aceso e preparado!
Preparado para ser um Livro de Vida..."
 
01 . 06 . 2014
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