Se Tiver de Chorar
Autor: Joana Trindade ... on Monday, 21 August 2017Se tiver de chorar:
choro.
Se tiver de gritar:
Grito.
E para que nunca esqueça de me sentir,
Deixo tudo isso escrito.
Se tiver de chorar:
choro.
Se tiver de gritar:
Grito.
E para que nunca esqueça de me sentir,
Deixo tudo isso escrito.
Eu embalava no sono
Quando o Senhor me chamou
Ele olhando nos meus olhos Falou
Filho vem comigo vou lhe mostrar
Um lindo cenário você vai ver
Sei que jamais vai esquecer
Há lindo lugar ele me levou
E um jardim colorido ele me mostrou
Os perfumes das flores exalava no ar
Eram tão lindas nunca vi nada igual
Disse o Senhor olhai, são lírios do campo.
Que esta a contemplar
De repente eles aparecem
E sozinho também eles crescem
Mostrando sua infinita beleza
Achar que a vida é um contínuo de tormentos é ser fatalista?
Achar já implica ser realista,
Que até as palavras escritas têm sentimentos,
A vontade queira as escrever!
Vida!?
É sentido realista:
Um rol que se replica em deslumbramentos!
Contínuo esquecer!
De rima fraca, sentida, simplista!
Tormentos?
É o caminho sem pensamentos:
Ser?
Fatalista?
Achar sentimentos,
Realista?
A vida?
Que escrever?
É simplista?
Um rol de deslumbramentos!
tergiverso sobre as labaredas da rebelião quando vasculho a mocidade; ou quando demudo o pranto das alegorias que coleiam pelos ramais do sofrimento.
Da debruçada janela
Sobre a encosta de uma serra
de jeito mais mistico que romântico,
Sinto o pulsar da terra
Banhada pelo mar do Atlântico.
Ouvem se os pardais
Ao cair do sol,
Recordando a hora de recolher,
E alimentando a alma faminta
Daquilo que mais lhe dá prazer.
E o breu q a muitos assusta
É o mesmo que a outros conquista.
Minha doce e próspera Sintra
Que a mim tanto vicia.
Será que somos feitos de apenas meros momentos ou de efémeros feitos?
Será de palavras às dezenas?
Que tomamos como sustentos?
Somos cheios de defeitos,
De significados sinceros!
Apenas!
Meros?
Momentos!
Ou vidas cheias?
De histórias a meias!
Efémeros?
Feitos!
Será sustentos?
Momentos?
Que efémeros!
De sinceros?
Apenas,
Ou cheias?
Meros?
Defeitos
às dezenas!
Somos feitos!
Depois de muito tempo
Resolvi voltar para o meu lar
Quando eu cheguei na calçada
Notei que estava tudo mudado
No portão não havia ninguém a me esperar
No jardim as flores estão morrendo
Não ha mais rosas vermelhas e amarelas
Que você tanto gostava
O nosso jardim esta abandonado
Já não esta mais sobe os seus cuidados
Tentei abrir o portão
Mas a fechadura você trocou
Também e outro o numero do seu celular
Porque contigo não consigo falar
Mais o numero da nossa casa