na vida, certeza:o tempo é longo e no fim é pouco?
Na nossa história:
Vida de pouca glória?
Certeza!
O que vem é rudeza!
Tempo!
É contratempo?
Longo como pequena memória,
E então vira aspereza,
No vão momento,
Fim?
É ressentimento louco!
Pouco?
Na certeza?
História!
É glória
O tempo:
rudeza!
Longo Contratempo!
É louco,
No fim:
Pouco!
Não é que eu não quero mais
Não é que eu não amo mais
Mas é que as vezes não dá para suportar
Fecho os olhos e peço uma resposta
O tempo só passa e você me dá as costas
Vai nos afastando
Não tô mais suportando
Você foge de mim
Não dá p'ra viver assim
Se é isso que pediu parabéns
Você já conseguiu
Mas p'ra mim não dá mais não
Nem diga que me ama
Eu vou saí daqui
Deixa esse drama
Não é que eu não te amo
Temos medos recorrentes
fobias e aversões exacerbadas
catapulto-me sobre os litígios ao tartamudear as aulas instaladas no plano das advertências; recebo as injúrias com a simplicidade dum menino que ascende uma textura crassa arquitetando os seus dizeres sob a cobertura da improvisação.
Leio... escrevo,
seguem apressados,
a vida a acontecer:
dá-lhe a mão!
assim vão:
de coração dados,
o bebé vai nascer!
e com ele ou ela toda a emoção!
ele agarra a mão daquela mulher,
o futuro dos desejados,
preve-se grande confusão,
naquele aperto de mão:
ainda não está o foste, só, talvez o sois,
está o quase serão!
o bebé vai nascer!
deixarão de ser dois,
ficarão os momentos mais abençoados!
o futuro ficar-se-á pelo talvez!
hoje, definitavamente, já serão três.