a penumbra ascética
Autor: António Tê Santos on Monday, 5 February 2024escavo um tugúrio onde instalo as minhas festas pagãs; os meus irreprimidos desejos e as próteses oriundas das minhas brigas mundanas; os meus amores fracassados.
a penumbra ascética
Autor: António Tê Santos on Monday, 5 February 2024logro ultrapassar as hostilidades que me torneiam com um comportamento que atesta o meu ego destroçado; que reage às minhas desgraças com juízo e com prudência; que gera uma criatividade poética.
Lendo ondas
Autor: Brazucaaa on Monday, 5 February 2024Navegar exige fluência no sutil.
Saber conversar com o vento,
Ler ondas,
Ouvir estrelas.
Pode levar a novos mundos,
Ou afundar os inafundáveis,
Tudo depende do capitão.
Em terra firme,
Navega-se a si.
Sentimentos baixos dão vida para os altos,
Ondas do mesmo oceano.
Onde começa o frio e termina o calor?
Amor e ódio,
Prazer e dor,
São polos do mesmo imã.
a penumbra ascética
Autor: António Tê Santos on Sunday, 4 February 2024há palestras que são como vermes deslizando pela superfície do convívio humano; como espingardas antigas que disparam falsas palavras; como propostas indignas que saqueiam as nossas consciências.
a penumbra ascética
Autor: António Tê Santos on Friday, 2 February 2024o mundo faz-nos pensar nos seus poderosos tentáculos; nos troféus que promete se formos submissos; nas emboscadas onde caímos quando buscamos um paraíso global.
MAR DISTANTE
Autor: DAN GUSTAVO on Friday, 2 February 2024a penumbra ascética
Autor: António Tê Santos on Friday, 2 February 2024eu diviso sinais de esperança que inscrevo no núcleo do meu ócio: eles derrubam os que difamam a poesia; que friccionam cardos no seu rosto; que a querem transferir para onde reside a degradação humana.
Por trás da ilusão
Autor: Brazucaaa on Friday, 2 February 2024Quantas lacunas você deixou pro Universo preencher?
Deixa o vento ventar,
Depois você ajusta as velas.
O “pra cá” ou “pra lá” não é você que decide.
Todo vento te sopra pro teu melhor caminho,
Pode não ser o que você esperava,
Mas é o que você precisava.
Não se enxerga com os olhos da carne,
Se enxerga pelo que fala o coração.
As vezes ele guia pra casa,
As vezes não,