Caminhar no meu Jardim...

Na relva molhada de um jardim imaginário persigo qualquer coisa não sei bem o quê...

Corro, corro muito canso-me, canso-me muito, é tudo tão demasiado é um cansaço do tamanho do mundo

Sem forças, desisto... Ando, ando devagar fazendo do caminhar o meu caminho

Não ganho espaço à distância, não fecho os olhos às coisas da vida para a vida não se fechar a mim

Consigo vê-la de frente, consigo olha-la nos olhos e quando me viro para trás, agora sim... ainda a vejo atrás de mim mas já não lhe sinto o fim

A aurora

A aurora

 

Ergue-se lentamente

A tela no horizonte

Uma cascata de luz

É derramado do céu

Cobre a fonte, cobre o mar

Cobre o verde do campo

E a terra vem abençoar

Num momento divino

A aurora transforma-se em dia

E neste manto de cores

Eu me visto de alegria

Desce do céu até ao mar

Uma suave neblina

Cai no horizonte

E prende o meu olhar

Paisagem pura, genuína…

Que deixa na natureza

Versos de adrenalina

Entre as brumas se reflecte

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