trauteei cantigas dissonantes quando percorri os lugares vácuos da minha juventude; quando sustive os meus fardos espinhosos; quando me orientei pela bússola alucinada das emoções.

os versos roçam a mestria quando abordam os eventos para corrigir os seus intuitos nefastos; ou para transformar as nossas desventuras em setas assestadas ao umbigo do mundo; ou para inverter os falsos sentidos do verbo amar.

nos terrenos oníricos da esperança estão plantadas as alegrias oriundas da nossa inspiração: elas remontam os alicerces da liberdade; elas relevam da sórdida estrutura que nos sufoca ou que nos ostraciza.

amplio a liberdade quando repuxo a esperança e zurzo os meus sintomas decadentes; quando as minhas mensagens recusam a turbulência da vida e os seus parâmetros desalmados.