In' Metade de Mim*...
Autor: F.G. on Wednesday, 4 November 2015Apenas parece
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 4 November 2015Oportunidades dão-se a quem merece,
Não se dão a quem aparece.
Relembra-te que na verdade ninguém esquece,
Apenas parece.
A verdadeira bonança
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 4 November 2015Não vás, nunca me deixes.
Se fores, leva-me contigo.
Se não me levares contigo, não me esqueças.
Se não voltares, se me esqueceres,
Serei comandante deste navio que navega pelo mar.
Enquanto a tempestade não me engolir resistirei firme agarrado ao leme.
A gritar o teu nome com tanta veemência quanto os trovões que ecoam pela noite.
Talvez com um empurrão do destino aliado a uma tão esporádica sorte, eu consiga sobreviver ao temporal que anunciava o meu fim.
Aleatório l
Autor: mars on Tuesday, 3 November 2015"Sempre que uma folha cai, o choro irá perpetuar ensurdecedor até que o calor de uma nova esperança surja gentil, fazendo dos incrédulos novos crentes e dos loucos ainda mais loucos" - Mars
Corrupção
Autor: Paulo de Jesus on Tuesday, 3 November 2015A raiz da corrupção
Quando Pero Vaz Caminha
Chegou ao país tropical
Fez rol dos bens que aqui tinha
Pra dar lucro a Portugal
Instalou-se a erva daninha
Perdura até hoje este mal
Da corrupção mesquinha
Do vício e da ação ilegal.
A carta plantou a raiz
Do mal que assola a nação
O povo condena e diz
Que não suporta mais não
Este hábito infeliz
De sempre lograr o irmão.
É o mal que atrasa o país.
Mirada
Autor: Frederico De Castro on Monday, 2 November 2015Não voltes por dó
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 2 November 2015Hoje já não aguento,
Hoje já nem comento.
Hoje já nem invento,
Quanto muito eu lamento.
Mas tenta por amor,
Não tentes por favor.
Desisto mas não quero,
Logo resisto a desistir.
De repente quando vejo o zero,
Tenho medo de partir.
Fui me embora sozinho,
Volto agora tão só.
Admito que magoa um bocadinho,
Mas não voltes por dó.
Gota
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 1 November 2015Gota que chove tristemente,
Chora num pranto isolado.
Molha as costas de tanta gente,
Que nem se sente a ser molhado.
Sopro de um vento sentido,
Quando te oiço a cantar.
É um ritmo que quando ouvido,
Amplia aquilo que sinto,
É a brisa onde vais voltar.
A terra húmida que já é lama,
Encaixa entre os meus dedos.
Numa frieza leviana,
Que este frio não me engana,
Quando lhe conto os meus segredos.