Não Podem Me Controlar, Não.

Não podem nos controlar, não. 
Já perderam a multidão!
Leis, prévias, ruas e soldados... Não.
Armas, ameaças e fardos, não!
A máquina do sistema é falhada 
E só afunda a nação.
Não podem me controlar, não. 
Gravatas, autoridades insensatas, 
Patriarcados autoritários, monstros sociais;
Civis imaginários vestidos de demônios ultra reais. 
Pátrias inexatas, pássaros foragidos, homens anormais.

Pobre É O Bolso Do Pobre!

Na inflação pró-ricos
O conceito alimentação pesa no bolso dos pobres.
ALIMENTAÇÃO! 
Alimentação...
Quem disse que a nação liga? 
A nação?!
Habitação! Habitação. 
HABITAÇÃO.
O conceito habitação arrebenta o resto do cofre. 
Que merda de vida digna é essa?
Pobre é o bolso do pobre!
O pobre é o louco que sofre.
É essa a revolução?
É essa a mudança? 
Falta amor e evolução

Seres audazes

Poderia eu convidar-vos a percorrer
estas estações repletas de cor imensas
perfumar vosso regaço
temperado de tantas primaveras
num terno e feliz passar das eras
divulgar-vos minha fé complacente
todo eu...
alimentando todos vós
conivente
 
Por todo amor que sinto eminente
simplesmente reflicto
uma lembrança
espontanea, fremente
que nunca sucumbirá
à eterna esperança que persigo

Odio

Odio

Odie-vos com tanta força,

Odie-vos sem medo de ninguém

Odie-vos, o frio fazia-me estremecer,

Mas não aquecer o meu enlouquecer.

Odie-vos vós não eram o que eu sonhei,

Não eram Amantes, Amigos e muito menos,

O que eu imaginei.

Pensei que existia Amor,

Só ouve traição,

Mal olhados, opiniões e solidões.

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