Inutil

Autor: bento reis on Thursday, 9 October 2014

Ir fazer o quê?
Já não vale a pena!
Já não tenho nada!
No meio do nada, na escuridão... Uma falha na comunicação!
um olhar que nada vê. O som que foge
É tao longe a felicidade. Perdi! Perdi-me!
É dos outros ser feliz.
Não. Nada!
Já desisti.
...
Tentativa.
Voz morta, vazia...Não tenho! Não consigo! Não fui capaz.
...
A ausencia no não amanhecer
A esperança de recuar no tempo
ou a mentira na noticia
É injusto, eu sou capaz eu ajudo!
Fim na ponta da corda!
Realidade cruel!
...
Tudo bem, claro está tudo bem!
Calado, cansado e inutil.

Intemporalidade

Autor: Frederico De Castro on Thursday, 9 October 2014
Intemporalidade
 
Há um vazio 
nas noites dormentes
quando na ociosidade desta poesia
aconcheguei sôfrego toda a luz
no concilio da verdade
condizente nas palavras
revogadas e exiladas
neste meu padecer sem querer
de muito sentir se sofrer
quanto tanto
tanto quero amar sem 
no entanto,eu sei
se unanimemente
todo o amor merecer...
 
Resta-nos conceder ao tempo

Cumplicidade

Autor: Frederico De Castro on Thursday, 9 October 2014
Cumplicidade
 
Foi nessa noite
que soube neste sussurro
de minha alma cativa
porque me apeteceu
trajar a noite em 
véus onde coube toda
a nebelina afogada
nos nossos dolorosos
beijos empolgados;
 
Foi nessa noite
que à deriva nos braços teus
me elucidei por inteiro
indivisível em prantos fiquei
chamando pela saudade
em teus silêncios adormecidos
no ante gosto da tanta cumplicidade
FC

Combatividade

Autor: Frederico De Castro on Thursday, 9 October 2014
Combatividade
 
Livrem-se do que é saudável
arrastem-se estes doentes
tão carentes
uns por vezes
até impotentes 
no corredor desesperado da vida
que se esvazia no vazio dos grandes
planos que a vida
deixou por concretizar;
 
Derrubem-se as fronteiras
da nossa liberdade perdida
na autenticidade dos ventos
clamando em vorazes ciclos de tempo
onde todos os gritos
que a dor suporta
jamais se rendem às horas
vagas e vazias
do meu puro egoísmo 
sempre premente no aforismo
das sílabas doentias
cada vez que pronuncio
sem mais euforias
minhas dores quase cancerígenas
no silêncio das lágrimas contidas;
 
Apetece-me ir embora
qualquer dia
e sei que vou, até
esvaziar-me do passado
e recusar este presente que me machuca
tão descompassado
pela existência súbtil 
que supera todos os segundos
contidos entre as horas 
débeis e fugazes
que passam pela vida disfarçada
sem regras ou palavras notáveis
apenas implorando à minha criatividade
que encontre na hora da superação
um pouco, só de mais combatividade
FC

Cotidiano

Autor: Arlete Klens on Thursday, 9 October 2014

Cotidiano

Por trás de cada rosto vejo
O cansaço das obrigações
Vejo também uma ponta
de um sonho qualquer.
Vejo nascer esperança
Um bem querer...
Ou viver simplesmente!
Enquanto caminho
A vida continua seu curso.
Pessoas estão andando na praça.
correndo pelas ruas.
Algumas até...
Sem graça.
E as ruas!
Correndo estão.
Em todas as direções.
Vem e vão!
Por trás de cada rosto cansado que vejo.
Vejo uma parte de mim,
Ali, cansado junto com eles!

Eu amo-te

Autor: Pedro Rodrigues on Thursday, 9 October 2014

Eu amo-te

Tu ainda duvidas?
Da sinceridade
Desta frase… Eu amo-te
Ela faz a diferença
Nos nossos dias
Não importa … a hora
Que se prenuncia
Ate quando… não importa
Viram… tempestades
Nas com ela… superamos
Todas… as dificuldades… Eu amo-te

Autor
Pedro Rodrigues

Caminhei...

Autor: Pedro Rodrigues on Thursday, 9 October 2014

Caminhei...

Caminhos cruzados
Chamamento divino
De mão dada prosseguimos

Com um olhar convicto
Sinto meu coração flechado
Minha alma em brasa…

Caminhei em pensamentos mudos
No abstracto, com fantasia…
Não deixei o amor morrer mim

Num encontrar de almas
Na distância, no corpo a corpo
O amor renasceu e venceu

Autor
Pedro Rodrigues
05-10-2014

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