Um dia me perguntaram por que eu escrevo todo dia.
Simples,
Quero que quando citarem meu nome, lembrem minha poesia!...
25 . 09 . 2014
Essa Poesia Morreu De Overdose.
Autor: Luan Soares on Sunday, 5 October 2014
Seringas no chão
Saúde no ralo...
Farmacêuticos viciados
Em Morfina.
Fábricas de solda
Fazem barulho.
O clube da cefaleia
Vomita cápsulas de aspirina.
O gravata e suas faces...
A cidade, o caos
E a solidão da vida.
O caminhão cheio de entulhos...
O frenético tecido
Dos braços cromossômicos...
O fim sem saída...
Cocaína e anabolizantes.
Na esquina, um assassinato.
Solidariedade
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 5 October 2014
Ser solidário
é ter constantemente
um compromisso com o amor e com a fé,
sabendo que podemos todos juntos
cortar a meta no fim desta já longa jornada.
Todos subindo ao pódio da vida,
comemorando sim o prazer de estarmos vivos.
Afinal para que o mundo se faça todo harmonia
sem caridade nem mais desconsolo
apenas tão só precisamos sentir já hoje
a plena serenidade docemente sonhada
na fulgura da imensa esperança abençoada
FC
Nunca Se Deixe Virar Poeira...
Autor: Luan Soares on Sunday, 5 October 2014
Nunca se deixe virar poeira na mão dos que só te prometem asneira.
25 . 09 . 2014
O Preço Rústico...
Autor: Luan Soares on Sunday, 5 October 2014
Enquanto uns atiram, outros sobrevivem.
Enquanto uns morrem outros vivem.
Esse é o preço rústico do valor que se tem
Pois tudo o que vem fácil, vai fácil também!
23 . 09 . 2014
ESSE AMOR
Autor: Angela Caboz on Sunday, 5 October 2014esse amor, que um dia se julgou meu
não foi mais do que o sonho de uma noite
alguém que por entre a bruma desapareceu
carregando muita desenvoltura e afoite
implorando por atenção na vida me apareceu
envolto no mistério da sua capa de paixão
atacou quando a noite em mim escureceu
partiu antes do dia amanhecer, deixando a ilusão
POETA
Autor: Angela Caboz on Sunday, 5 October 2014o poeta por vezes é um fingidor
Quietude
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 5 October 2014
Quietude
Bebendo na quietude
das cachoeiras celestiais
vou por aí ousando e calcorreando
as planícies
deste imenso céu
assombrado pela longitude arquitectónica
das palavras espúrias
nunca ditas,
e sempre
quantas vezes quero
que reflitas
no perfil severo deste verso
previsto no meu estado de ansiedade
às vezes por mim abandonado
ao reverso da rima mais temperamental
NOITE SEM DORMIR
Autor: Angela Caboz on Sunday, 5 October 2014sem sono, envolta em sonhos orvalhados
caminhando pela areia da praia
pensando na vida e nos momentos lembrados
acompanhada das ilusões de uma catraia
que da vida muito esperava
só tendo encontrado nela o quase nada
do muito que com a vida sonhava .
escuto o som revoltado do mar
terminando na onda enrolada na areia