O Namorador do Brasil - (A saga de Eliseu Resende)

Quando eu andava pelo Brasil eu conheci amores mil

Me apaixonei em Cuiabá mas a moça só queria se fosse casar

Fui embora pra Goiás e lá é que eu não volto mais

Pois um fazendeiro de lá me expulsou

Dizendo não olhe mais pra minha filha pois você é muito namorador

Desolado como estava conheci uma capixaba que pro sudeste me levou

Chegando lá eu troquei por uma morena que veio lá de Salvador

Sai de lá num caminhão fretado fui conhecer o cristo redentor

Chega de Sentir Saudade

Um dia a saudade cansa e vai embora

Ai você fica inerte, letárgico, inodoro e quase incolor

Depois chega um dia que se sente saudade de sentir saudade

Quando esse dia chega você começa a reparar no brilho dos olhos dos outros

Talvez procurando outro motivo pra sentir saudade

Será um vício?

Charles Silva

Espero que o sol se ponha amanhã

E a lua venha nos visitar mais tarde

Certezas fatídicas não passam de estórias velhas

Então, esqueça a crueldade

Esqueça as incertezas que te tiram os sonhos

Hoje somos só nós que vivemos

Vivemos com a lua

Espero que a vida nos dê esperança

Estou cansado das desilusões

A janela está aberta

e o vento sussura ao meu ouvido

Espero que o vento abrande

E nasçam os frutos daquilo que plantamos

E que as paixões sejam mais ternas

EU

Dou-me ao abandono da escrita,

onde o não existir do papel esgota

as forças internas de mim.

Poetizar é viver dentro da vida,

é renascer,

é vasculhar o interno das entranhas

do fundo dos fundos.

Ler-me não é somente sentir,

é ver-me em palavras acalentadas

na chama da inexistência,

é magia das magias onde

eu sou o coelho e o poema a cartola.

Caldear todas as sílabas,

adjectivar o belo,

personificar o impossível,

Para ti Futura Mamã

Força meu pequenino não tenhas medo de nascer,

descansa porque tens muito que fazer,

estarei eu e o mundo para ajudar  te a crescer,

muito temos que aprender.

Primeiro nasce o Amor,

contigo, comigo sem dor,

pintar o mundo de cor,

é missão de puro Louvor.

Amamos-te na espera

QUANDO A NOITE CHEGAR...DORMIREI .

QUERO SONHAR QUE ESTÁS AQUI.

QUANDO O CALOR DO SOL,

AMANHA ME ENVOLVER.

IMAGINAREI VOCÊ, MEU AMOR!

 A  APERTAR-ME EM SEUS BRAÇOS.

QUANDO A BRISA DO VENTO,

INVADIR MINHA CASA.

FECHAREI OS OLHOS...

PENSAREI SER VOCÊ, A SUSSURRAR

PALAVRAS DE AMOR .

E NOS DIAS EM QUE FRIO EU SENTIR,

IMAGINAREI QUE ESTÁS AQUI.

E O TEU CALOR SENTIREI.

LEMBRAREI COM SAUDADE,

DE TODOS OS DIAS QUE PASSAMOS.

 DE TODOS OS MOMENTOS

EM QUE NOS AMAMOS.

Ontem à noite ouvi um grito
Ecoou em mim, partiu de mim
A minha alma chorou assim
Invejoso fruto de ser proscrito

Grito que o tudo provoca, tudo o que grito
Alma fugida de mim abandonada, de mim fugida Alma

Lamento deste sofredor que não conhece senão a dor
Que procura a paz mas sem nunca dela ser capaz
Que ainda assim escolhe a luz, entre as trevas sem fim
Que grita com a alma porque apenas assim acalma…

Saiu hoje o resultado fatal quase até imoral
Que queimou dentro de mim a ambição
De puder crescer moldando a palavra
Como quando a vida em nós escava
E não encontra qualquer solução

Tantos sonhos, criados em finos contornos
Enleados em tecidos de fino cristal
Que agora padecem sem grandes adornos
Morrendo porque morreu também o seu ideal

É agora com muito agrado
Que vos conto mais um bocado
Da historia de Jomad’o sado
Feliz poeta mas, triste desempregado

Podia ter sido um doutor
Mas do sangue tinha pavor
E tremia-lhe demais a mão
Era do álcool pois então

Pensou depois em ser engenheiro
Dizia que se ganhava muito dinheiro
E ele até tinha algum talento verdadeiro
Pois projetou e criou até um belo fogareiro

Quando o sol toca a tua face
Fazendo-a colorir em tons alface
Sinto a alegria de contigo sonhar
E contigo o meu mundo partilhar

Quando o azul do céu ilumina o teu rosto
Cobrindo-o de girândolas e flores a teu gosto
Sorrio-te agarrando com força a tua mão
Envolto nos véus que protegem esta paixão

Quanto a chuva bate suave chorando
Em teus olhos, o caminho procurando
Lava a tristeza que também me envolve
Quando falar apenas de nós nos comove